sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Parede

A Parede é uma freguesia do concelho de Cascais.
Morei aqui cerca de 6 anos.
Morava num dos prédios que estão na fotografia, o quarto a contar de baixo, porta B, 2.º esquerdo.
Era conhecido por o Bairro da Caixa.
Hoje, raramente passo por lá; é mais fácil eu ir ao Murtal do que à Parede.
Mas não tenho nada contra a terra, pelo contrário. Há uns anos, fui lá almoçar, ao SMUP; comi um excelente bacalhau.
Mas tirando isto, quase nunca lá passo.

sábado, 22 de janeiro de 2011

«Cosmos»

A colecção Ciência Aberta, da Gradiva, dedica-se a livros de divulgação científica.
Tem um rol enorme de autores e de bons autores. Trata fundamentalmente de ciências experimentais, isto é, de ciência a sério: física, astronomia, biologia, etc..
Mas o melhor de tudo é Carl Sagan.
Este cientista ficou bem mais conhecido nos anos 80 por causa de uma série de TV chamada Comos (foi publicada, há uns anos, em DVD).
Naturalmente, um dos primeiros livros desta colecção que eu comprei foi o livro que teve por base  a série.
Ainda hoje o leio e releio e só tenho pena que não haja uma segunda edição actualizada com os conhecimentos de que actualmente dispomos. Estão lá duas frases absolutamente fantásticas: a ciência é um processo que se autocorrige; para afirmar factos extraordinário, temos de ter provas extraordinárias.
Mas o Carl Sagan não é só esse livro; felizmente, é muito mais. Tem ensaios sempre sobre a Humanidade; toda a sua visão do mundo tem como preocupação central a Humanidade; porquê, de onde, para onde.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Tintin e a censura

Gosto muito do Tintim e sei algumas coisas sobre ele. 
Tenho uma biografia do Hergé e dois livros sobre o assunto: o Dicionário de Nomes Próprios e o O Sonho e a Realidade, de Michael Farr. De resto tenho a colecção toda dos livros publicados pela Verbo.
Gostava de ter as edições originais todas (só tenho Os Charutos do Faraó) e, particularmente, a 2.ª edição de A Ilha Negra.
Por aqui se vê o infindável do mundo de Hergé que me falta conhecer.
O desenho acima é o primeiro quadradinho do Tintim na América
Mas existe outro desenho:
Este foi publicado em Portugal em 1956.
Não quero nem posso contar isto; já está contado noutro local e que conta esta diferença na primeira pessoa.
Mas não podia deixar de registar aqui mais uma coisa que fico a saber a respeito deste herói.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Património

A passadeira em cima é um «site of national importance», conforme o decidido pelo governo britânico.
Seria só uma simples passadeira se não se tivesse dado o facto, no Verão de 1969, de os Beatles a terem atravessado e, com isso, conseguirem uma das melhores (e mais parodiadas) capas de LP.
Claro que há mérito do fotógrafo e de quem mais trabalhou nisto. Mas a verdade é que esta passadeira só é famosa por causa daqueles peões que estão ali fotografados.
Será muito difícil a Câmara de Londres (ou o equivalente) mudar as estradas daquela parte da cidade de maneira a que esta passadeira desapareça. É um património que não custa sustentar e que, em princípio, lá estará por muitos anos.
Em Portugal as coisas podem ser diferentes. E lembro-me disto a propósito de coisas (património, para alguns insubstituível) que se encontram por aí que deixaram de ter utilidade e nunca a voltarão a ter. O caso de cima é a linha do Sabor que encerrou em 1988.
Que é que se poderá fazer com isto? Alguém quererá pegar nisto, alguém será capaz de pegar nisto e tornar útil, benéfico, para os outros?
Não sei, não sou capitalista nem empresário; custa-me ver estas estações como estão (da do cruzamento de Freixo nem se fala) mas ainda vale a pena estarem ali?
Não sei.
É mais fácil manter uma passadeira numa rua duma cidade.