quinta-feira, 8 de maio de 2008

A guerra das bandeiras


Estive há dias nos Açores pelas festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres.
Estava a andar por ali quando vejo uma casa, toda florida, com bandeiras. Mais de perto, reparei que uma bandeira era a dos Açores e a outra a da Grécia.
Fiquei espantado porque não vi a Bandeira Nacional.
Falei com os meus amigos deste humilde tasco que me explicaram que a casa é a do Chefe da Confraria do Santo Cristo que é, também, o cônsul da Grécia.
Está bem, está certo que ele ponha lá a bandeira do país estrangeiro que representa — mas a Bandeira Nacional não tem que estar hasteada na presença da bandeira de outro país?
Afinal, que representante é este que a Grécia tem nos Açores? Um indivíduo que nem sequer respeita o seu próprio país? Se eu fosse o Embaixador da Grécia em Portugal ficaria preocupado com a escolha desta pessoa para seu cônsul; se ele trata mal o seu país, então como tratará a Grécia?
Enfim, só fique ofendido.
Não fui na procissão.