quarta-feira, 28 de abril de 2010

Miranda do Douro



Morei aqui cerca de um ano e meio.
A terra é bonita, come-se muito bem, as pessoas são amigas (umas mais outras menos) e a vista sobre o Douro é de espantar.
Custou-me um bocado por causa da falta do mar. É que se o Douro é bonito, ainda assim não é igual ao mar.
Da cidade destaco duas coisas: a Pousada de Santa Catarina e, claro, a Sé.
A Pousada está mesmo por cima da arriba e a vista é muito bonita.

A Sé, segundo me disseram, é a mais larga do País. Vê-se, pelo menos alguma torre, de qualquer parte da cidade.
Mas o melhor de tudo é todo o distrito de Bragança.
Começando pelo planalto mirandês (Vimioso, Mogadouro, Miranda), continuando por Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Gimonde, o Parque de Montesinho, Vinhais... é só escolher.
Podem-se ver várias fotografias de Miranda aqui e aqui.

sábado, 24 de abril de 2010

Um Puzzle dos Beatles



O título é enganador; isto é só o princípio de um puzzle dos Beatles, a capa do Anthology. Vi-o há dias na FNAC e não resisti.
É um puzzle como outro qualquer, quero dizer, parece fácil e depois não é tão fácil.
Mas tem pormenores engraçados que eu não tinha reparado (culpa minha, claro) nas outras capas (do livro, do VHS e do DVD).
Na famosa capa de Janeiro de 1962 do Mersey Beat («Beatles Top Poll»), a cabeça do Pete Best está tapada por um excerto da capa do LP Please Please Me.
Não vejo sinais do LP Beatles For Sale. Já procurei várias vezes e não encontro. Para já, concluo que ele não está lá.

Encontrei uma peça que tem escrita as seguintes letras: «voorm». Claro que isto me faz lembrar Klaus Voorman, o autor da capa do Revolver (que, aliás, também aparece no puzzle). Mas ainda não consigo descortinar o lugar dessa peça. Acho que vai ser a última a ser colocada.
Mesmo que o não seja, quando souber o seu lugar, vou marcá-lo.

Aditamento:
O desenho é da autoria de Klaus Voorman e ele deixou nele o seu nome, perto do canto inferior direito (onde está a passadeira).
Já sei o lugar da peça.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Outros livros

Este é mais um nicho das minhas prateleiras. Tem a ver com coisas pedantemente chamadas artes mas que são só coisas de que gosto: BD, alguns filmes, música e Mercedes.
Um dos livrinhos, o que está à direita dos Comic Action Heroes, é o catálogo do Mercedes C, aquele que eu hei-de ter quando for grande.
Destes, os melhores são o BD Guide 2005 e o Rock The Rough Guide. São duas pequenas enciclopédias sobre estes assuntos.
O que está mesmo à direita, em argolas, é uma cópia (não consegui o original) de um livro que há muito tempo procurava: 270 Contos de Arrepiar, de Jacques Sternberg.
Por um destes dias, ponho aqui um ou outro conto dele.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Que rua?

Que raio de nome de rua numa terra onde se como tão bem!
É o nome de uma rua em Estremoz onde há uns tempos fui almoçar. Infelizmente foi almoço e eu tinha que continuar uma viagem. Se tivesse sido jantar, mais tempo teria e mais coisas boas eu teria comido.
Quem é ou quem foram os mal cozinhados? Não sei se o nome se refere a pessoas que foram cozinhadas ou se se refere a algum prato que não correu bem.
Seja como for, é certamente uma mentira.
Em Estremoz não há mal cozinhados

sábado, 10 de abril de 2010

Pela Guarda





Tive que ir, há dias, à Guarda e aproveitei para dar uma volta por ali.
Um dos primeiros sítios foi Belmonte porque gosto sempre de ver aquela construção esquisita que é o Centum Cellas:
Não se sabe muito sobre isto o que torna o local muito mais interessante.
Passei por Almeida, Pinhel, Trancoso e Celorico.
De Almeida gosto muito embora não tenham sido frequentes as visitas:
Mas o melhor não está aqui, está perto da Guarda, na freguesia de João Bragal.
Refiro-me, claro, às Casas do Bragal, restaurante de primeira água. Já não tem a posta à mirandesa (como uma vez comi aqui em 2003) que era excelente (e eu sei do que falo pois vivi um tempo no Nordeste Transmontano) mas continua a ter a carne da raça mirandesa.
O vinho foi um de Belmonte chamado Quinta dos Termos que era tão bom como tudo o resto.
Uma das particularidades deste restaurante é a sala de estar: uma óptima lareira, claro, estantes cheias de livros que vão desde cozinha a arte, fotografia, história, mapas, etc..
Não conheço outro assim.
Vale sempre a pena ir à zona da Guarda.