segunda-feira, 31 de maio de 2010

Fim



Chegou ao fim o puzzle dos Beatles, da capa do Anthology.
Embora só com 1000 peças, não foi fácil. Acho que foi o primeiro puzzle que fiz sem ligar à cercadura. Comecei pelos tons, pelos grupos de cor, pelas fotografias que eu conhecia, etc., e deixei as peças lisas para o final. Tinha, em vez de uma lupa, outros exemplares (que estão na fotografia) de onde me pude aperceber de pequenos pormenores.
Enfim: ficou feito.
Acabei-o a 4 de Maio mas tive outras coisas que me impediram de mostrar que tinha completado o puzzle.
Como sou fraco e não resisto, aqui outra do dito:
Venha o próximo.

domingo, 30 de maio de 2010

Amigos

Fui a Lisboa a semana passada por ocasião da morte da minha irmã mais velha.
Ainda a vi viva, à tarde, mas morreu ao princípio da noite; depois, voltei, nessa noite, a vê-la morta.
As coisas são como são e não é disso que quero falar.
Quero falar dos amigos que, de uma maneira muito íntima, apareceram. Não posso nomeá-los todos pois corro o risco certo de omitir algum.
Mas estavam lá o Chico, a Bé, a Raquel, o Vasco, a Gi, o Eurico, a Mafalda, a Gabriela, a Teresa, o Zé, etc..
Num momento e local de agrura, crispação, tensão, tristeza, foi muito bom ver estas pessoas outra vez.
São amizades de 30 e 40 e vários anos (a minha irmã teria feito 53 anos nesta semana), da escola, do liceu, de antes da escola.
Não sei, claro, se estavam lá todos os amigos; estavam aqueles que gostei que tivessem estado.
Nem tudo foi mau.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Capela dos Mártires

Esta capela chama-se Capela de São Sebastião e fica num lugarejo do concelho de Tábua; nem sequer vem na net.
Nesta capela casou-se um tio meu, irmão mais velho do meu Pai.
Anos depois, casaram-se nesta mesma capela os meus Pais.
Claro que, a partir de então, a capela mudou de nome sem qualquer comunicação à paróquia, bispado ou mesmo o Vaticano.
Passou a chamar-se, simples e merecidamente, a Capela dos Mártires.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dois Contos

Dois contos do livro «270 Contos de Arrepiar», de Jacques Sternberg. Não tenho o original mas arranjei uma cópia completa do livro.
É fabuloso, para quem gosta destas coisas (negras, ao contrário, irreais, etc).
Tem contos grandes (três ou quatro páginas) e tem contos curtos (poucas linhas), mas todos bons.
Deixo aqui dois curtos:
«Um Recado
Era assaz espantoso aquele letreiro pregado na porta de um jazigo: VOLTO DENTRO DE INSTANTES».

«A Timidez
Tinha uma tal preocupação em não incomodar que até fechou a janela antes de se atirar para o vácuo do alto de um sexto andar».


Eu disse que eram dois mas não resisto a mais um:
«Delicadeza
Era tão bem educado que, antes de morrer, deixou passar a mulher adiante».

Se algum dia encontrarem este livro, agarrem-no.