sábado, 30 de janeiro de 2010

Outra vez o Hitler?!

Acabei, há uns dias, de ler esta biografia de Hitler, o maior filho da mãe que alguma vez mandou.
A vantagem da condensação feita pelo próprio autor não esconde, como é óbvio, as vantagens de uma leitura da obra completa. Ficamos a perder muita informação que, não sendo essencial, nos ajuda a completar a ideia que temos do tema.
Depois de ter acabado este livro, comprei outro sobre o assunto mas que é um bocado diferente do comum.
Trata-se de «O Estado Popular de Hitler», de Gotz Aly:
Este trata mais dos aspectos financeiros da Alemanha Nazi, designadamente, da estratégia de saque dos territórios ocupados. Artimanhas monetárias, com os famosos RKK, impostos mais altos para os judeus e outros inimigos do povo (para que este, ariano, vivesse bem), etc..
É um livro que, como o seu autor, dá aso a várias discussões mas nada se perde com a sua leitura. Pode-se ver aqui um resumo e uma opinião.


E o título do post?
A minha filha quando me viu com este livro, exclamou: outra vez o Hitler?!
Respondi-lhe que sim e sempre. Não podemos esquecer o que aconteceu às ordens deste homem, o que aconteceu por causa dele. Uma guerra que durou os «seis anos mais mortíferos da história da humanidade» (como li aqui), uma política de Estado contra a Humanidade, contra tudo o que se mexesse, um ódio arvorado em critério político, um extermínio que seria imparável não fosse a derrota da Alemanha.
É fundamental que continuem a existir livros sobre isto.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Sabor autêntico


Este livro foi publicado em 2002, vendido com a revista Focus, para comemorar 75.º aniversário da Super Bock.
Traça uma história geral da cerveja e, depois, a criação e implatação da marca em todo o País. Tem dezenas de fotografias publicitárias e a quase totalidade dos cartazes feitos nos últimos quinze anos.
Para mim, esta é a melhor cerveja portuguesa (embora, de pressão, prefira a Especial da Melo Abreu), francamente superior à Sagres ou outra qualquer.
Um dos sítios onde melhor bebi esta imperial foi no Café Montanha, em Mogadouro, com aquele calor transmontano a cair por cima de nós.


Enfim, uma excelente cerveja!

A fotografia do livro foi tirada daqui.

sábado, 16 de janeiro de 2010

A minha 3.ª 4L

Esta foi a última 4L que tive.
Comprei-a já com perto de 60.000km mas estava quase nova.
Uma das coisas que lhe pus foi uma grelha do género que tinham as carrinhas da PT. Gozaram comigo, se era para pôr as latas de tinta e o escadote, etc.. Mas não me importei com isso. Quando mudei de casa, vindo de um apartamento, no primeiro sábado disponível fui logo comprar uma mesa e umas cadeiras de jardim. É claro que trouxe isto tudo na grelha.
Tive-a 7 anos e passei os 100.000km:
A fotografia não está muito boa mas os 100.000 estão lá.
Depois desta, tenho pensado em arranjar outra mas isso era capaz de ser mais uma despesa grande e uma carga de trabalhos.
Entretanto, como não podia deixar de ser, aburguesei-me e já nem sei se me daria bem com o carro.
Mas esta é uma coisa que eu ainda vou experimentar.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Paredes

Morei aqui quase um ano, na casa que a seta amarela (mal feita, claro) indica. Já pertencia ao concelho de Penafiel (ou Paredes de Cima, como diziamos), o que não era difícil pois as terras aqui são todas em cima umas das outras. Para quem tinha vindo do Alentejo, como eu, estas distâncias curtas (6km para Penafiel, 12km para Paços e Lousada, etc.) faziam-me impressão.
Não gostei de lá ter vivido; era muito serrim. Mas aproveitei e conheci a zona. Passei por Entre-os-Rios, Amarante, Marão e, claro, o Porto. Foi quando eu conheci melhor esta cidade.
A minha casa era engraçada:
Tinha uma vista calma sobres os campos a descer para o Rio Sousa. De Inverno, quando abria a janela da cozinha, estava tudo coberto de geada.
Mas o pior era o resto.
A renda era barata por uma boa razão: a casa não tinha água quente!
Até Janeiro ou Fevereiro, ainda tomei banho de água fria (depois de ver a tal vista e arrepiar-me um bocado) mas houve um dia em que apanhei um tamanho susto que tive de parar. Senti o coração a contrair-se todo, a apertar-se em si mesmo. Lá consegui fechar a água, pegar na toalha e friccionar o músculo. Depois fiquei bem.
Ainda hoje não gosto muito desta zona. Às vezes passo lá mas é só mesmo de passagem.
É nesta terra que vão erguer um mastro com 100m de altura, com a Bandeira Nacional na devida escala, e que custará qualquer coisa como um milhão de euros. Enfim.
Sobre isto o Funes já disse o que tinha que ser dito.