É o nome de uma fragata francesa que, em Julho de 1816, naufragou na costa da Mauritânia.
Isto aconteceu porque, devido à imperícia do seu capitão (não navegava há cerca de 20 anos), encalhou num banco de areia. Como não havia botes para todos, fez-se à pressa uma jangada onde se «instalaram» cento e tal pessoas. Depois de 13 dias no mar, só restavam 15 pessoas; as outras tinham sido mortas, comidas ou atiradas pela borda fora. Foram encontrados por um barco que fazia parte do comboio que saíra de Rochefort.
No livro «Astérix Legionário» aparece uma caricatura do quadro de Géricault (que o havia terminado em 1819, pouco tempo depois do acidente e do escândalo que ele provocou). Claro que, aqui, a má sorte coube aos piratas.
Mas existe outra referência a este facto na BD, mais concretamente, no livro do Tintim «Carvão no Porão» em que os nossos heróis, com o piloto estoniano, estão numa jangada (p. 39). Depois de o Capitão cair à água, ele aparece com uma alforreca em cima da cabeça e o Tintim diz-lhe: Faz então questão que esta seja, custe o que custar, a jangada da medusa?»
Mas fica o registo.