sábado, 25 de junho de 2011

A Medusa

É o nome de uma fragata francesa que, em Julho de 1816, naufragou na costa da Mauritânia.
Isto aconteceu porque, devido à imperícia do seu capitão (não navegava há cerca de 20 anos), encalhou num banco de areia. Como não havia botes para todos, fez-se à pressa uma jangada onde se «instalaram» cento e tal pessoas. Depois de 13 dias no mar, só restavam 15 pessoas; as outras tinham sido mortas, comidas ou atiradas pela borda fora. Foram encontrados por um barco que fazia parte do comboio que saíra de Rochefort.
No livro «Astérix Legionário» aparece uma caricatura do quadro de Géricault (que o havia terminado em 1819, pouco tempo depois do acidente e do escândalo que ele provocou). Claro que, aqui, a má sorte coube aos piratas.
Mas existe outra referência a este facto na BD, mais concretamente, no livro do Tintim «Carvão no Porão» em que os nossos heróis, com o piloto estoniano, estão numa jangada (p. 39). Depois de o Capitão cair à água, ele aparece com uma alforreca em cima da cabeça e o Tintim diz-lhe: Faz então questão que esta seja, custe o que custar, a jangada da medusa?»
Isto é conhecido pelas duas partes e não é novidade.
Mas fica o registo.

sábado, 18 de junho de 2011

Évora

É das cidades mais bonitas de Portugal.
A primeira vez que lá fui fiquei encantado. Ao virar de qualquer esquina, surgia uma surpresa (ou era uma janela, uma porta, uma varanda).
Claro que nesta cidade só tem sentido andar a pé, só assim se consegue ver tudo o que ela tem para mostrar.
Voltei a Évora várias vezes, umas em passeio, outras em trabalho.
Comi uma vez no Fialho; muito bom e carote. Numa aldeia perto (Guadalupe) comi bem e por um terço do preço. Não interessa, são todos bons.
Vem isto a propósito de o meu patrão me ter mandado trabalhar para lá.
Gostei.

o mapa foi tirado daqui

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Tradição perdurável

É este o título do anúncio aos carros da Mercedes publicado no Almanaque de Fevereiro de 1961.
«Em 1885, há quase 75 anos atrás...».
Hoje a Mercedes comemora o seu 125.º aniversário.
Estão aqui vários modelos a provar a tal tradição perdurável.
O primeiro é o Motorwagen de 1885; o último é o 220SE.
Antes deste está o 300SL, percursor deste:
Ainda hoje a tradição continua e tudo indica que continuará por muitos e bons anos.
Tenho um livro excelente sobre a história da Mercedes, de Dennis Adler. É muito completo e ainda está (embora por pouco tempo) actual; é de 2006.