Vou só beber esta, sem pressa.
Tirada daqui
terça-feira, 30 de outubro de 2007
sábado, 20 de outubro de 2007
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
19 de Outubro
Poucos dias depois da comemoração da implantação da República, outra data republicana se deve comemorar.
O 19 de Outubro de 1921 foi a «Noite Sangrenta» em que foram assassinados, por republicanos, diversos monárquicos (se calhar até cabralistas!) e outras pessoas ligadas intimamente à República.
Os mais conhecidos são António Granjo, chefe do Governo, e Machado dos Santos, o herói da Rotunda. Mas mais morreram pois que a camioneta da morte muito viajou nessa noite pela Baixa lisboeta e não só.
Como é óbvio, os bons republicanos, de peito duro e sangue bem vermelho, não se lembram já deste dia — e os poucos que se lembram querem esquecer.
Não deixa de ser curioso que o muito republicano Dic. de Hist. de Portugal apenas refere este evento a respeito da biografia (melhor dizendo, da necrologia) dos dois homens acima citados; sobre o caso em si, não há nenhuma entrada. Também a Hist. de Portugal, dirigida por José Mattoso (6.º vol., pp. 623-624) é bastante sucinta a este respeito.
Continuam a ser uns bons livros mas dá a impressão que querem silenciar um acaso triste — e digo acaso porque não é coisa muito do nosso género, não é um hábito nem uma característica da nossa personalidade colectiva.
Adiante.
Entre outras coisas, veja-se aqui e noutros locais deste blog.
Amanhâ, não nos esqueçamos disto.
O 19 de Outubro de 1921 foi a «Noite Sangrenta» em que foram assassinados, por republicanos, diversos monárquicos (se calhar até cabralistas!) e outras pessoas ligadas intimamente à República.
Os mais conhecidos são António Granjo, chefe do Governo, e Machado dos Santos, o herói da Rotunda. Mas mais morreram pois que a camioneta da morte muito viajou nessa noite pela Baixa lisboeta e não só.
Como é óbvio, os bons republicanos, de peito duro e sangue bem vermelho, não se lembram já deste dia — e os poucos que se lembram querem esquecer.
Não deixa de ser curioso que o muito republicano Dic. de Hist. de Portugal apenas refere este evento a respeito da biografia (melhor dizendo, da necrologia) dos dois homens acima citados; sobre o caso em si, não há nenhuma entrada. Também a Hist. de Portugal, dirigida por José Mattoso (6.º vol., pp. 623-624) é bastante sucinta a este respeito.
Continuam a ser uns bons livros mas dá a impressão que querem silenciar um acaso triste — e digo acaso porque não é coisa muito do nosso género, não é um hábito nem uma característica da nossa personalidade colectiva.
Adiante.
Entre outras coisas, veja-se aqui e noutros locais deste blog.
Amanhâ, não nos esqueçamos disto.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Boa música
Andando na net, eu que adoro música e cerveja, deparei-me com a Rosinha. Não sei se fiquei encantado pelas suas formas ou se foi pela forma das suas letras. São poemas profundos, que se aprofundam, que se retraem, que se aprofundam de novo. Poemas, talvez, intimistas ou, se calhar, íntimos, quase carnais.
Digo quase porque o ouvinte menos atento é capaz de pensar que está a ouvir uma ordinarice ou, pelo menos, uma brejeirice. As cantigas também são feitas por quem as ouve...
Enfim, mais um sucesso (disco de platina) do cantar português de que tanto nos orgulhamos.
Recomendo, pois, a visita ao seu sítio (não pensem mal, não tem nada que ver com a festa que fazem no sítio da Nossa Senhora da Nazaré), bem como à sua produtora.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Bandeiras e República
O que terá levado os republicanos a escolher esta bandeira?
Podiam ter tirado a coroa da bandeira velha, colocar a esfera armilar e mais nada.
Mas não; decidiram substituir o azul pelo verde e o branco pelo vermelho!
Já o azul e branco era a bandeira do Afonso Henriques como se pode ver aqui.
Só houve uma vantagem nisto que foi a previsão da coisa: Portugal foi o primeiro país africano (embora do Norte) a adoptar as cores que, 50 ou 60 anos mais tarde, quase todos os outros países de África escolheram para as suas bandeiras.
Podiam ter tirado a coroa da bandeira velha, colocar a esfera armilar e mais nada.
Mas não; decidiram substituir o azul pelo verde e o branco pelo vermelho!
Já o azul e branco era a bandeira do Afonso Henriques como se pode ver aqui.
Só houve uma vantagem nisto que foi a previsão da coisa: Portugal foi o primeiro país africano (embora do Norte) a adoptar as cores que, 50 ou 60 anos mais tarde, quase todos os outros países de África escolheram para as suas bandeiras.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Alan Moore
Estou fascinado cada vez mais com este autor de banda desenhada. É negro, esquisito, tétrico, mas excepcional.
Infelizmente, ou nem tanto, comecei por ler o melhor (Watchmen; link ao lado), depois li o «From Hell» e depois «A Liga dos Cavalheiros Extraordinários». Tudo excelentes histórias, contadas de uma maneira surpreendente, sempre a prender a atenção do leitor. Tem ainda a intrigante capacidade (ou a BD não fosse também uma arte) de trabalhar com desenhadores que melhor reproduzem um determinado tipo de história; a cada desenhador, uma história, de tal forma que seria incompreensível, por exemplo, o David Gibbons desenhar o «From Hell» e o Eddie Campbell desenhar o «Watchmen».
recomendo vivamente este autor.
A imagem foi tirada daqui.
Infelizmente, ou nem tanto, comecei por ler o melhor (Watchmen; link ao lado), depois li o «From Hell» e depois «A Liga dos Cavalheiros Extraordinários». Tudo excelentes histórias, contadas de uma maneira surpreendente, sempre a prender a atenção do leitor. Tem ainda a intrigante capacidade (ou a BD não fosse também uma arte) de trabalhar com desenhadores que melhor reproduzem um determinado tipo de história; a cada desenhador, uma história, de tal forma que seria incompreensível, por exemplo, o David Gibbons desenhar o «From Hell» e o Eddie Campbell desenhar o «Watchmen».
recomendo vivamente este autor.
A imagem foi tirada daqui.
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