Poucos dias depois da comemoração da implantação da República, outra data republicana se deve comemorar.
O 19 de Outubro de 1921 foi a «Noite Sangrenta» em que foram assassinados, por republicanos, diversos monárquicos (se calhar até cabralistas!) e outras pessoas ligadas intimamente à República.
Os mais conhecidos são António Granjo, chefe do Governo, e Machado dos Santos, o herói da Rotunda. Mas mais morreram pois que a camioneta da morte muito viajou nessa noite pela Baixa lisboeta e não só.
Como é óbvio, os bons republicanos, de peito duro e sangue bem vermelho, não se lembram já deste dia — e os poucos que se lembram querem esquecer.
Não deixa de ser curioso que o muito republicano Dic. de Hist. de Portugal apenas refere este evento a respeito da biografia (melhor dizendo, da necrologia) dos dois homens acima citados; sobre o caso em si, não há nenhuma entrada. Também a Hist. de Portugal, dirigida por José Mattoso (6.º vol., pp. 623-624) é bastante sucinta a este respeito.
Continuam a ser uns bons livros mas dá a impressão que querem silenciar um acaso triste — e digo acaso porque não é coisa muito do nosso género, não é um hábito nem uma característica da nossa personalidade colectiva.
Adiante.
Entre outras coisas, veja-se aqui e noutros locais deste blog.
Amanhâ, não nos esqueçamos disto.
O 19 de Outubro de 1921 foi a «Noite Sangrenta» em que foram assassinados, por republicanos, diversos monárquicos (se calhar até cabralistas!) e outras pessoas ligadas intimamente à República.
Os mais conhecidos são António Granjo, chefe do Governo, e Machado dos Santos, o herói da Rotunda. Mas mais morreram pois que a camioneta da morte muito viajou nessa noite pela Baixa lisboeta e não só.
Como é óbvio, os bons republicanos, de peito duro e sangue bem vermelho, não se lembram já deste dia — e os poucos que se lembram querem esquecer.
Não deixa de ser curioso que o muito republicano Dic. de Hist. de Portugal apenas refere este evento a respeito da biografia (melhor dizendo, da necrologia) dos dois homens acima citados; sobre o caso em si, não há nenhuma entrada. Também a Hist. de Portugal, dirigida por José Mattoso (6.º vol., pp. 623-624) é bastante sucinta a este respeito.
Continuam a ser uns bons livros mas dá a impressão que querem silenciar um acaso triste — e digo acaso porque não é coisa muito do nosso género, não é um hábito nem uma característica da nossa personalidade colectiva.
Adiante.
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Amanhâ, não nos esqueçamos disto.
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