terça-feira, 23 de março de 2010

Os Diários de Reagan





Recebi este livro há dias e gostei bastante de o ter recebido. Ainda agora o comecei a ler, vou na página 100 ou coisa que o valha, e já acho bom.
Não há teorias políticas, não há lições de governação, não há interpretações da Constituição ou teorias da conspiração. O que há é um registo daquilo que o Reagan fazia dia a dia: discurso aqui, reunião acolá, visitas dali, visitas de lá.
Mas o que me faz falar deste livro é a capa da edição portuguesa (a que está acima).
Debaixo do título, está escrito: «O único diário presidencial na história americana».
Se eu fosse desatento, até acreditaria.
Mas, felizmente, o livro tem a introdução do editor americano, Douglas Brinkley. Por esta se vê que, afinal, Reagan foi o 4.º Presidente dos EUA a escrever um diário na Casa Branca (mesmo que ainda não tivesse este nome)
O editor afirma claramente, e ele deve saber, que «só quatro presidentes mantiveram diários de forma continuada e regular» (depois, nomeia-os).
Então, por que carga de água há-de vir na edição portuguesa que este é primeiro, aliás, o único?
Eu não exijo que o tipo que faz a capa tenha que ler o livro; mas com certeza que alguém que saiba há-de ver a capa e confrontá-la com o seu conteúdo.
Procurei a edição americana e claro que vi coisa diferente.
Não se faz referência à inexistência de um outro diário de qualquer outro presidente; apenas se diz que este é o diário de RR.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Baby's in Black

Li há dias um comentário sobre uma música do LP Beatles For Sale, I'll Follow The Sun; aliás, li dois, embora no mesmo blog. Como balada, é, se calhar, mesmo considerando o Yesterday, das melhores que eles fizeram.
No entanto, e felizmente não somos todos iguais, existem duas outras baladas no mesmo LP que são excelentes. Every Little Thing tem um toque de bateria, melhor, dois toques seguidos da mesma batida em um ou dois segundos que são fabulosos. Só voltei a ouvir esse mesmo toque repetido (e eu não conheço tudo, claro) no album The Lamb Lies Down On Broadway, na faixa que se chama The Colony of Slippermen. Ao minuto 5:50 e 5:52 ouvem-se duas batidas que logo fazem lembrar esta música dos Beatles, embora com um efeito diferente (os Genesis fazem um crescendo e os Beatles uma pausa).
Mas ainda assim, não é esta a balada que gosto mais deste LP. Como gosto das coisas um bocado negras, prefiro esta (aqui cantada no Shea Stadium, ao seguir ao Twist and Shout):

sexta-feira, 5 de março de 2010

«O Cruzeiro»

Este era o nome de uma revista brasileira que se publicou entre 1926 e 1975.Conheço várias delas pois estão na mesma casa onde fui buscar o almanaque.
Há dias, estive a ler o Pravda Ilhéu e nele encontrei uma referência a esta revista com indicação do site onde elas estão a ser guardadas digitalmente.
Era uma revista de assuntos muito variados (cinema, política, cultura, etc.). Escrevia muito sobre discos voadores (as revistas que eu conheço são dos anos 50) o que era bem engraçado.

Mas o melhor, para mim, era o Oncinha, o amigo da onça que, fingindo querer fazer bem, só fazia mal e da forma mais cínica possível.
Fica aqui um desses bonecos mas no site indicado existem outros mais.