Já tinha ouvido falar muito deste livro que tem cinco entrevistas de António Ferro a Salazar e que foram feitas em 1932.
O prefácio é do próprio entrevistado e é aqui que está a famosa auto-descrição do ditador: «Este homem que é governo, não queria ser governo. Foi deputado; assistiu a uma única sessão e nunca mais voltou. Foi ministro; demorou-se cinco dias e não queria mais voltar. O governo foi-lhe dado, não o conquistou, ao menos à maneira clássica e bem nossa conhecida (...) Tem todo o ar de lhe ser indiferente estar ou ir; em todo o caso, está. Está e há tanto tempo e tão tranquilamente como se ameaçasse nunca mais deixar de estar» (pp. XIV-XV).
O prefácio é do próprio entrevistado e é aqui que está a famosa auto-descrição do ditador: «Este homem que é governo, não queria ser governo. Foi deputado; assistiu a uma única sessão e nunca mais voltou. Foi ministro; demorou-se cinco dias e não queria mais voltar. O governo foi-lhe dado, não o conquistou, ao menos à maneira clássica e bem nossa conhecida (...) Tem todo o ar de lhe ser indiferente estar ou ir; em todo o caso, está. Está e há tanto tempo e tão tranquilamente como se ameaçasse nunca mais deixar de estar» (pp. XIV-XV).
É um livro interessante porque é um documento contemporâneo, porque é mesmo daquela época. Claro que é um panegírico mas até isso tem graça.
Tem cinco fotografias; publiquei esta porque não a conhecia.
Além das entrevistas, tem a história delas, antes e depois (refiro-me às revisões que Salazar fez das provas para a publicação em livro).
É da Empresa Nacional de Publicidade e foi composto e impresso em 1933.
Comprei aqui (qualquer dia tenho que ir lá vasculhar aquilo tudo).
Tem cinco fotografias; publiquei esta porque não a conhecia.
Além das entrevistas, tem a história delas, antes e depois (refiro-me às revisões que Salazar fez das provas para a publicação em livro).
É da Empresa Nacional de Publicidade e foi composto e impresso em 1933.
Comprei aqui (qualquer dia tenho que ir lá vasculhar aquilo tudo).