Fiz um curto passeio por Tábua, Oliveira do Hospital, Santa Comba Dão e Coimbra.
Em Santa Comba, fui de propósito ao Vimieiro ver a terra de Salazar e, claro, a sua campa.
Sabia que era rasa, com uma cruz e as suas iniciais (A.O.S.). Ele podia ser o que queria mas era simples, sem ostentação.
Esperava, pois, campas rasas. Algumas são (as dos familiares mais chegados), a dele não.
São estas.
A do Salazar é a que tem o acrescento, feito por um António Lopes, de Torres Novas, e autorizado, suponho eu, pela Junta de Freguesia. O António Lopes é um fervoroso admirador de Salazar mas isso não justifica que se tire à sua campa a simplicidade que ele queria.
É um horror.
Como se não bastasse aquele acrescento no topo, na parede da frente foi colocada uma laje com dizeres e fotos do ditador.
Nesta laje faz-se menção de que Salazar era o mais humilde, modesto sem igual:
Então, porque estragaram tudo?
Porque não deixaram a campa rasa e simples como ela foi querida e originalmente criada?
Fiquei chocado com o que vi, pareceu-me um contra-senso.
Um comentário:
Muita sorte tem ele de ter uma campa sequer, bando de atrasados quem ainda vai lá prestar homenagem ao pior homem de Portugal
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