Vi há dias, finalmente, o filme As Aventuras de Tintin. Gostei imenso.
É uma boa mistura de três histórias, é uma boa adaptação ao cinema. Claro que nada pode ser igual aos livros e achei muito bom o enredo criado.
Porque gostei do filme, comprei o livro a seu respeito.
O livro tem aquela parte que detesto e que é habitual neste material: são todos muito amigos, deram-se todos bem, é toda uma composição de auto-elogio.
Mas tirando isto, que não era surpresa, o livro é interessante.
Mas houve duas coisinhas de que não gostei.
Indicam-se em inglês os cargos das pessoas que nele escrevem, embora no que toque ao produtor e ao director também se faça tal menção em português
Nas pp. 22-23 faz-se um resumo dos três livros que deram origem ao guião mas eles estão pela ordem errada. Isto causa estranheza atendendo à qualidade do autor (ligado à fundação Hergé) mas o certo é que em primeiro lugar deveria surgir O Carangueijo das Tenazes de Ouro, uma vez que foi neste episódio que Tintin e o Capitão se conheceram.
Também podiam saber um bocado mais sobre a criação dos livros.Na p. 90, está o desenho acima e diz-se que é parecido com o supervisor de design e efeitos especiais da Weta, Richard Taylor. Sem dúvida.
Mas podiam (se calhar, deviam) saber que o caricaturado é Jacques Van Melkebeke, amigo, grande amigo, e colaborador de Hergé.
Mas adiante; gostei de tudo.
2 comentários:
"Mas podiam (se calhar, deviam) saber que o caricaturado é Jacques Van Melkebeke, amigo, grande amigo, e colaborador de Hergé".
Claro que deviam.
Dá um ar de desleixo e de falta de investigação cuidadosa fazer referência a uma parecença com uma pessoa que Hergé certamente desconhecia, mas ignorar o verdadeiro "modelo".
Cumprimentos amigos
Obrigado.
Não quis usar um tom demasiado imperativo mas a verdade é que deviam mesmo saber.
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