domingo, 24 de fevereiro de 2013

Bom livro

Só há dias comecei a ler este livro.
Tanto quanto me apercebi, ele não foi bem-vindo de tal ordem que a edição esgotou no dia da apresentação. Dizem as velhas que o mais interessado em que o não lessem foi quem o comprou todo.
Não sei nem isso é do meu interesse.
Existe uma versão na internet, aliás, uma cópia na internet onde ele pode ser lido. 
Eu, infelizmente, prefiro o papel.
Vou a meio do livro o que quer dizer que ainda não cheguei à parte de Macau e da Emadio. Vou começar a leitura do capítulo VII.
Até já gostei de ler embora o autor use constantemente o futuro condicional em vez do presente ou do pretérito. Ele não escreve "Fulano disse" mas sim, para significar o mesmo, "Fulano diria". Até se apanhar este jeito de linguagem, estranha-se; mas depois, como tudo, siga a marinha.
Quanto ao conteúdo, é política pura e simples. 
A política e o dinheiro (nada disto tendo que ver com trabalho) sempre se deram bem; não podemos é perguntar pelas respectivas famílias.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A Guerra das Maçãs

É sabido que em Inglaterra, no séc. XV, aconteceu uma disputa pelo trono do reino entre as casas de Lancaster e de York.
Por causa dos respectivos símbolos heráldicos, ficou conhecida como a Guerra das Rosas.
Se existiu uma coisa destas, porque não havia de existir uma Guerra das Maçãs?
Pois ela existe:
É capaz de não ser uma guerra muito sangrenta mas deve ser cara.
Os adversários são a Apple Computer e a Apple Corps.
Pode ver-se um resumo destas batalhas aqui; como é mesmo muito resumido, é melhor seguir alguns dos links que lá estão indicados.

Como é óbvio, eu não tenho nada que ver com este assunto mas sou partidário dos dois lados.
Primeiro, sou fanático pelos Beatles; depois, tenho um MacBook de há uns tempos para cá.
Claro que não quero disputas e por isso decidi fazer isto:
Os autocolantes da Apple Corps são do primeiro e do último single dos Beatles na sua marca (Hey Jude e Let It Be).
Acho que assim há um bocadinho de paz.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Os meus puzzles

Trata-se de um passatempo que me fascina de há vários anos para cá.
Vou-os comprando de tempos em tempos. Monto-os, desfaço-os e volto a montá-los quando me apetece.

Tenho os puzzles mais ou menos arrumados numas estantes metálicas, uns por cima dos outros junto com outras coisas que por vezes nem sei o que lá estão a fazer.
Devo ter cerca de 30 puzzles, desde as 500 peças (só um) até 5.000 (vários). Acho que a melhor medida é os 3.000. Não são muito grandes e dão luta bastante.


Tenho um com o Jardim das Delícias, de Hieronymus Bosch. Difícil de fazer como o diabo, principalmente por causa da barra inferior e da assinatura. Mas, claro, é fascinante. Tal como é o Recenseamento de Belém, de Bruegel, o Velho.
De mapas, então, devo ter meia dúzia. Gosto de quaisquer mapas mas os antigos são os mais engraçados.
Neste Natal ofereceram-me um de Paris:
Muito bonito mas estupidamente chato de fazer. Este puzzle tem 3.000 peças o que não é nada bom para aquele céu nem para a torre de alta tensão (como ouvi chamar num programa inglês) que os franceses têm lá.
Há-de fazer como os outros: com paciência, melhor dizendo, com muita paciência.
É claro que enquanto o estiver a fazer, hei-de rogar pragas constantemente a quem mo deu.