São ideias distintas.
A autoridade é uma qualidade reconhecida por outros que qualquer pessoa pode ter e em função da qual os orienta; a sua opinião ou as suas palavras são acatadas, são ouvidas e ponderadas. Não precisa de lei para se impor, basta-lhe a sua autoridade para convencer.
De modo diferente, a competência é o poder de fazer coisas obrigando os outros e vem da lei. A competência é obrigatória e coactiva; o que, nos termos da competência, se decidir deve ser acatado e será acatado com o recurso à força se necessário. A lei é que diz quem é que pode mandar isto ou nisto e nada tem que ver com as concretas qualidades dos concretos sujeitos a quem dá a competência. É uma coisa puramente formal.
Em Portugal, esta distinção está quase finda. Por força da igualdade nivelada (voltarei a isto), todos temos autoridade o que acaba por redundar na realidade de que nenhum de nós tem autoridade (o reconhecimento entre iguais é inócuo). Precisamente por causa disto, agora, o que interessa é a competência. E esta, tê-la-ão apenas aqueles a quem a lei conferir.
É pena, porque o reconhecimento da autoridade permite que esta actue onde a competência não chega ou não tenha tempo para actuar.
Na sua base deste assunto está o respeito.
Mas sobre isto não falo porque, nestes meses, ele anda confundido com o «respeitinho que é muito bonito».
A autoridade é uma qualidade reconhecida por outros que qualquer pessoa pode ter e em função da qual os orienta; a sua opinião ou as suas palavras são acatadas, são ouvidas e ponderadas. Não precisa de lei para se impor, basta-lhe a sua autoridade para convencer.
De modo diferente, a competência é o poder de fazer coisas obrigando os outros e vem da lei. A competência é obrigatória e coactiva; o que, nos termos da competência, se decidir deve ser acatado e será acatado com o recurso à força se necessário. A lei é que diz quem é que pode mandar isto ou nisto e nada tem que ver com as concretas qualidades dos concretos sujeitos a quem dá a competência. É uma coisa puramente formal.
Em Portugal, esta distinção está quase finda. Por força da igualdade nivelada (voltarei a isto), todos temos autoridade o que acaba por redundar na realidade de que nenhum de nós tem autoridade (o reconhecimento entre iguais é inócuo). Precisamente por causa disto, agora, o que interessa é a competência. E esta, tê-la-ão apenas aqueles a quem a lei conferir.
É pena, porque o reconhecimento da autoridade permite que esta actue onde a competência não chega ou não tenha tempo para actuar.
Na sua base deste assunto está o respeito.
Mas sobre isto não falo porque, nestes meses, ele anda confundido com o «respeitinho que é muito bonito».
Nenhum comentário:
Postar um comentário