Daqui a 1000 anos, os Beatles foram redescobertos, quero dizer, foram achados de novo.
Uma equipa de arqueólogos, antropólogos e quejandos relatam as suas impressões no documentário que se segue.
Imperdível.
domingo, 29 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
A minha TV favorita
Encontrei esta fotografia aqui (também tem uns carimbos para editores bem engraçados) e fiquei apaixonado por esta TV.
Desta eu gosto e bastante.
Eu não gasto por semana duas horas à frente da televisão, salvo um ou outro filme ou programa em que tenha mesmo interesse. Acho muito mais bem empregue esse tempo a ler.
Não tenho nada contra a televisão, simplesmente não gosto. Mas há programas que eu detesto e que mais firmam a minha condição perante tal aparelho. Refiro-me, desde logo, aos debates entre pessoas que falam, peroram sobre assuntos que apenas conhecem, e mal, pelos jornais (péssima fonte para saber seja o que for), programas de bola (acho que à segunda-feira dão três ou quatro), tardes enfadonhas e estupidificantes, etc..
É muito mais interessante ler um livro e, por isso, gostei imenso do modelo de TV que está aí em cima.
Desta eu gosto e bastante.
Eu não gasto por semana duas horas à frente da televisão, salvo um ou outro filme ou programa em que tenha mesmo interesse. Acho muito mais bem empregue esse tempo a ler.
Não tenho nada contra a televisão, simplesmente não gosto. Mas há programas que eu detesto e que mais firmam a minha condição perante tal aparelho. Refiro-me, desde logo, aos debates entre pessoas que falam, peroram sobre assuntos que apenas conhecem, e mal, pelos jornais (péssima fonte para saber seja o que for), programas de bola (acho que à segunda-feira dão três ou quatro), tardes enfadonhas e estupidificantes, etc..
É muito mais interessante ler um livro e, por isso, gostei imenso do modelo de TV que está aí em cima.
sábado, 21 de novembro de 2009
A minha 2.ª 4L
Comprei-a em Abril e vendi-a em Dezembro do ano seguinte com 62.000Km.
Claro que quando foi a hora de trocar, o concessionário da Renault tirou-lhe 30.000Km!
Como se pode calcular, fartei-me de fazer viagens com ela. Para chegar a casa demorava 7 horas e alguns fins de semana chegava a fazer 1200Km.
Uma das viagens aventureiras (ou tolas) foi da Vide para a Torre. Ao passar por cima de Loriga, vi uma seta que indicava: «Torre». Claro que me meti por esse caminho que não era estrada coisa nenhuma. Era um caminho de pedras, de fragas, sempre a subir, a 4L ia pondo uma roda num sítio, depois era a outra roda, etc..
O céu começa a escurecer com nevoeiro (foi em Dezembro) mas ela vai sempre subindo, sempre subindo.
Finalmente, chego ao pé da Torre que estava como se pode ver:
Isto estava tão mau (entretanto chegou a noite) que passei o cruzamento para Manteigas sem o ver.
Mas lá cheguei a casa pela 1 da manhã.
Numa outra vez, pelas 11 da noite, estava a descer o Buçaco quando de repente fico sem luz nenhuma! Apanhei um susto levado da breca.
Felizmente, ia muito devagar e, quando desfaço a curva, a luz volta. Mais um pedaço para diante, acontece a mesma coisa. E depois passou. Não sei o que lhe aconteceu mas pregou-me um susto valente.
Mas todo o peru tem o seu Natal e veio o dia em que troquei a 4L por um carro topo de gama!
Este:
É claro que não é isso que eu disse mas para mim era um luxo.
Tinha vidros eléctricos, comando de abertura das portas, sei lá que mais.
Tive-o durante dois anos e foi vendido com 68.000Km. Mais uma vez, a Renault tirou-lhe 30000Km.
Deve ser hábito.
Claro que quando foi a hora de trocar, o concessionário da Renault tirou-lhe 30.000Km!
Como se pode calcular, fartei-me de fazer viagens com ela. Para chegar a casa demorava 7 horas e alguns fins de semana chegava a fazer 1200Km.
Uma das viagens aventureiras (ou tolas) foi da Vide para a Torre. Ao passar por cima de Loriga, vi uma seta que indicava: «Torre». Claro que me meti por esse caminho que não era estrada coisa nenhuma. Era um caminho de pedras, de fragas, sempre a subir, a 4L ia pondo uma roda num sítio, depois era a outra roda, etc..
O céu começa a escurecer com nevoeiro (foi em Dezembro) mas ela vai sempre subindo, sempre subindo.
Finalmente, chego ao pé da Torre que estava como se pode ver:
Isto estava tão mau (entretanto chegou a noite) que passei o cruzamento para Manteigas sem o ver.
Mas lá cheguei a casa pela 1 da manhã.
Numa outra vez, pelas 11 da noite, estava a descer o Buçaco quando de repente fico sem luz nenhuma! Apanhei um susto levado da breca.
Felizmente, ia muito devagar e, quando desfaço a curva, a luz volta. Mais um pedaço para diante, acontece a mesma coisa. E depois passou. Não sei o que lhe aconteceu mas pregou-me um susto valente.
Mas todo o peru tem o seu Natal e veio o dia em que troquei a 4L por um carro topo de gama!
Este:
É claro que não é isso que eu disse mas para mim era um luxo.
Tinha vidros eléctricos, comando de abertura das portas, sei lá que mais.
Tive-o durante dois anos e foi vendido com 68.000Km. Mais uma vez, a Renault tirou-lhe 30000Km.
Deve ser hábito.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Terras onde vivi
Vou contar aqui os sítios por onde passei, melhor, os sítios onde vivi.
Tive a sorte de andar de terra em terra durante alguns anos e de cada uma delas tenho algumas coisas.
Não falo, ao contrário do que disse no início, de sítios por onde passei; felizmente são muitos mas não me chegam.
Prefiro as terras onde vivi mesmo, onde conheci pessoas diferentes, climas diferentes, problemas diferentes. Mesmo as terras onde morei e de que hoje não gosto (como não gostei na altura) até àquelas de que gostei muito, mesmo aquelas de que na altura não gostei e hoje gosto, etc..
Um conselho (ou aviso) que sempre recebi dos meus Pais foi: «quando fores independente, não fiques tão perto que tropecemos sempre uns nos outros; nem tão longe que nunca nos vejamos». Pela minha parte tentei cumprir e a verdade é que nunca vivi fora de Portugal.
Mas não resisto a começar isto por uma contradição.
Esta:Tive a sorte de andar de terra em terra durante alguns anos e de cada uma delas tenho algumas coisas.
Não falo, ao contrário do que disse no início, de sítios por onde passei; felizmente são muitos mas não me chegam.
Prefiro as terras onde vivi mesmo, onde conheci pessoas diferentes, climas diferentes, problemas diferentes. Mesmo as terras onde morei e de que hoje não gosto (como não gostei na altura) até àquelas de que gostei muito, mesmo aquelas de que na altura não gostei e hoje gosto, etc..
Um conselho (ou aviso) que sempre recebi dos meus Pais foi: «quando fores independente, não fiques tão perto que tropecemos sempre uns nos outros; nem tão longe que nunca nos vejamos». Pela minha parte tentei cumprir e a verdade é que nunca vivi fora de Portugal.
Mas não resisto a começar isto por uma contradição.
Nunca vivi nesta terra mas passei muitos meses nas férias (realmente) grandes. Trata-se da terra das minhas avós aonde de vez em quando vou. As aldeias vizinhas (logo, rivais) chamavam-lhe a covancha porque fica numa pequena cova.
Não me incomoda. A covancha colhe calor e debaixo de qualquer árvore há sombra.
Não me incomoda. A covancha colhe calor e debaixo de qualquer árvore há sombra.
Vou tentar colocar cada uma delas uma vez por mês; empata-me o tasco por cerca de uma ano.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Caricaturas
É esta a expressão que me ocorre a respeito deste livro.
O 50.º aniversário do Asterix devia ser comemorado com pompa e circunstância e não me parece que este livro dê alguma ajuda para isso.
A chama do Gaulês desapareceu em 1977 e quanto a isso não há volta a dar-lhe.
Assim como assim, prefiro as caricaturas que estão neste livro:
Mas ainda assim, encontrei uma outra caricatura engraçada na p. 26:O 50.º aniversário do Asterix devia ser comemorado com pompa e circunstância e não me parece que este livro dê alguma ajuda para isso.
A chama do Gaulês desapareceu em 1977 e quanto a isso não há volta a dar-lhe.
Assim como assim, prefiro as caricaturas que estão neste livro:
Não foi esta a primeira vez que os Beatles apareceram no Asterix e tenho de reconhecer que o boneco está muito bem conseguido.
Nem, claro, é esta a primeira vez que a capa do Abbey Road é imitada; pode ver aqui uma lista bem interessante.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Uma História da América
Em Outubro de 1998 uma amiga foi aos EUA e perguntou-me se eu queria alguma coisa de lá. Disse-lhe que queria uma História dos EU que não fosse elementar ou que não fosse demasiado completa, volumosa.
Trouxe-me esta, de Paul Johnson.
Grande livro!
Quase mil páginas, sem índices, tudo é descrição do modo como se fez aquele grande país. Eu admiro imenso os EU e, particularmente, a sua fundação. No decurso do livro, vamo-nos apercebendo que (1.º) o território era tão vasto que tinha que ser ocupado (independentemente ou não obstante as diversas crenças religiosas cristãs que os motivaram) e (2.º) e que o registo dos factos e das opiniões é contemporâneo desse tempo da fundação. Eles, os cultos, claro, escreviam tudo, faziam panfletos por tudo e por nada (actuais blogues sem imposto sobre o papel) e deixaram marcas. E isto torna a história da América mais fascinante e mais completa, mais fácil de compreender.
O autor não esconde o amor que tem pelo país e pelas pessoas que o fizeram. Aliás, melhor que um descritor de eventos, ele assume as suas paixões, as suas inclinações por uma pessoa, por um conjunto de dados, por uma circunstância política qualquer. Bons exemplos disto são as suas considerações a propósito de JFK e Camelot e sobre Watergate.
No que mais para trás diz respeito, em termos de tempo, o que vemos no livro é uma admiração enorme pelas pessoas que fizeram aquilo, desde logo, os Foundig Fathers.
O livro divide-se em oito partes que se datam da seguinte maneira: 1850-1750, 1750-1815, 1815-1850, 1850-1870, 1870-1912, 1972-1929, 1929-1960 e 1960-1997.
Não quero escrever os nomes destas partes; estão em inglês, poderia parecer pedante e, de certeza, perderia o seu sentido.
Recebi este livro (ISBN 0-06-016836-6) em Outubro de 1998.
Gosto sempre de o ler.
Trouxe-me esta, de Paul Johnson.
Grande livro!
Quase mil páginas, sem índices, tudo é descrição do modo como se fez aquele grande país. Eu admiro imenso os EU e, particularmente, a sua fundação. No decurso do livro, vamo-nos apercebendo que (1.º) o território era tão vasto que tinha que ser ocupado (independentemente ou não obstante as diversas crenças religiosas cristãs que os motivaram) e (2.º) e que o registo dos factos e das opiniões é contemporâneo desse tempo da fundação. Eles, os cultos, claro, escreviam tudo, faziam panfletos por tudo e por nada (actuais blogues sem imposto sobre o papel) e deixaram marcas. E isto torna a história da América mais fascinante e mais completa, mais fácil de compreender.
O autor não esconde o amor que tem pelo país e pelas pessoas que o fizeram. Aliás, melhor que um descritor de eventos, ele assume as suas paixões, as suas inclinações por uma pessoa, por um conjunto de dados, por uma circunstância política qualquer. Bons exemplos disto são as suas considerações a propósito de JFK e Camelot e sobre Watergate.
No que mais para trás diz respeito, em termos de tempo, o que vemos no livro é uma admiração enorme pelas pessoas que fizeram aquilo, desde logo, os Foundig Fathers.
O livro divide-se em oito partes que se datam da seguinte maneira: 1850-1750, 1750-1815, 1815-1850, 1850-1870, 1870-1912, 1972-1929, 1929-1960 e 1960-1997.
Não quero escrever os nomes destas partes; estão em inglês, poderia parecer pedante e, de certeza, perderia o seu sentido.
Recebi este livro (ISBN 0-06-016836-6) em Outubro de 1998.
Gosto sempre de o ler.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
O melhor carro do mundo
Não sei qual seja o melhor carro do mundo.
Eu gosto muito do Mercedes, do Jaguar, do EFIJY, etc..
Mas será algum destes o melhor do mundo?
Não faço ideia e estou-me nas tintas. Às vezes digo que não me lembro do nome do melhor carro do mundo, outras digo que não sei ou que não quero saber.
E sei, claro, porque digo isto.
É que eu sei qual é o segundo melhor carro do mundo.
Este:
Eu gosto muito do Mercedes, do Jaguar, do EFIJY, etc..
Mas será algum destes o melhor do mundo?
Não faço ideia e estou-me nas tintas. Às vezes digo que não me lembro do nome do melhor carro do mundo, outras digo que não sei ou que não quero saber.
E sei, claro, porque digo isto.
É que eu sei qual é o segundo melhor carro do mundo.
Este:
Sabendo qual é o segundo, que preocupação hei-de ter com o primeiro?
Não me diz nada.
Naturalmente, há nisto alguma contenção, alguma objectividade, alguma (até) modéstia.
Se for o contrário, se eu não me contiver, se eu for subjectivo e vaidoso, então eu tenho que dizer:
A 4L É O MELHOR CARRO DO MUNDO!
Não me diz nada.
Naturalmente, há nisto alguma contenção, alguma objectividade, alguma (até) modéstia.
Se for o contrário, se eu não me contiver, se eu for subjectivo e vaidoso, então eu tenho que dizer:
A 4L É O MELHOR CARRO DO MUNDO!
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